Desnudo o tempo
No néctar do teu corpo
Sumário momento
Que a tez sossega…
Os dedos tacteiam
Nas cerejas frescas da tua boca,
O aroma húmido
Onde bebo no teu cálice
Servido em rubra pigmentação…
Com a alma rendida
Na secreta harmonia
A epiderme vestida
Do doce clamor
Que embala as madrugadas
Em alvorada de mimos e ternura…
Devaneios do nosso vasto tempo
No amor que se faz cumprir
Em espíritos congénitos
Cadência pendular do provado amor…
Ana Coelho
Lindissimo poema...muito sensual.
ResponderEliminarBeijinhos
Sonhadora