ROSAS. Pictures, Images and Photos ROSAS. Pictures, Images and Photos ROSAS. Pictures, Images and Photos ROSAS. Pictures, Images and Photos ROSAS. Pictures, Images and Photos ROSAS. Pictures, Images and Photos ROSAS. Pictures, Images and Photos

domingo, 16 de maio de 2010

Singelamente...A lua desce lenta

Uma sede ocupa a noite
seca na garganta
ácida na voz…
mas sempre secura
…cada vez mais…
tanto, que os olhos gretam
em traços de saudade…

A lua desce lenta
e nos ombros carrega o sonho
na voz de um poema
em sussurros silenciados
pelo intervalo dos ecos
onde a padecimento estremece…

Gritaria aos vales,
o quanto sonho ao teu lado.
Sempre que distamos juntos
o mesmo entardecer…
O que resta do sentir
está gravado no teu nome!

Os caminhos cerram memórias
e do cume dos montes
brotam cascatas de límpidas águas
nas asas de um sonho
que encontro na utopia
de todas as tuas poesias…

Singelamente
a noite cobre a nudez dos corpos,
que um beijo juntou
nas margens do mesmo leito.
Amam-se meigos
entre abraços e fascínios.

Ou não fossem
as almas gémeas no cosmo
amplo em que o universo
uniu sem acasos nem enganos,
num véu eterno de paixão
na bênção dos eternos amantes.

Junta ao meu sorriso
um sorriso teu.
Ah! como despontas mulher
essa tua força impar
de tanto querer amar…

Vêm pelo ar na força silenciosa
do amor que a tua voz me faz herdar,
fogem dos lábios
quando deparam com teu olhar
os sorrisos que só tu sabes pintar!
…deles guardarei o eco
e eu com eles vou cantar…

[Dueto de José António Antunes e Ana Coelho]



3 comentários:

  1. Olá muito lindo este vosso poema adorei Rosas do meu peito, essas rosas devem ser como as minhas eternas flores.
    Um beijo minha amiga
    Santa Cruz

    ResponderEliminar
  2. Simplesmente belo.
    Um grande momento de poesia.

    Beijinhos

    ResponderEliminar
  3. "Os caminhos cerram memórias
    e do cume dos montes
    brotam cascatas de límpidas águas
    nas asas de um sonho
    que encontro na utopia
    de todas as tuas poesias…"

    Um verso que não precisava de mais nada para ser um poema perfumado de todas as utopias... Perdoem-me por ter destacado este verso, mas foi o que mais me tocou, profundamente.

    Todo o poema é um encanto de leitura.

    Parabéns aos dois! E que venham mais duetos, são sempre bem vindos!

    Beijinho*

    ResponderEliminar