Entrego nas tuas mãos
a vida que em mim é nada,
do nada faz o destino
no destino
transporta as minhas vestes brancas!
No teu olhar
dou-te a minha voz,
também,
e o silêncio das minhas palavras
esboçadas nas artérias
que correm velozmente no corpo cálido!
Recebe
este ser
esta emoção
a essência da minha simples morada,
inscrita nos murmúrios do vento
num tempo só nosso!
Ana Coelho
Sem comentários:
Enviar um comentário