Instantes que vivo
nos teus lábios o sorriso
à deriva no meu corpo despido
suspiro ofegante
no rasto infinito de volúpia.
Os braços um laço
de paixão no meu peito
sinto pulsar a vida
que transportas nas mãos
doce arrepio nos poros da pele.
Abrem-se as veias
na espessa madrugada
no silêncio das palavras
sentidas na emoção
calor vertiginoso
numa dança fluida
a enrolar amores
no cetim puro e leve
que cobre o céu em brandura.
Ana Coelho
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