Por entre as janelas resplandece
a luz do sol amanhecida,
sigo de mãos abertas
ao encontro do teu corpo,
num ensejo repleto de amor,
toco o veludo da tua pele nua
perco-me no teu sabor
deslizo pelo teu peito
bebo o néctar do teu amor
mordo o teu carinho,
meus lábios sedentos do teu vinho.
Entre as pernas o delírio
cotejo a volúpia do teu calor
o amor move-se em chama,
os corpos ardem na fogueira
desta loucura...
Os gemidos no silêncio
da manhã já desperta...
as unhas percorrem as tuas costas
onde se derrete o suor abrasador
deste momento eterno.
Ana Coelho
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